EnglishEspañolPortuguês

Ativistas turcos são impedidos de fotografar bois embarcados no navio NADA

27 de fevereiro de 2018
2 min. de leitura
A-
A+

Ativistas turcos foram impedidos de se aproximar do navio ‘NADA’ para fotografar os bois que nele estavam embarcados. No último domingo (25), protestos foram realizados contra a exportação de animais vivos advindos do Brasil.

Lonas impedem que os bois embarcados no navio sejam vistos (Foto: Divulgação)

Segundo informações divulgadas pelo deputado estadual Feliciano Filho, por meio de rede social, “o navio está isolado e a área onde está atracado foi rigorosamente esvaziada. Jornalistas estão impedidos de se aproximar do navio, ativistas que conseguiram chegar mais perto e fazer fotos ou filmes da embarcação foram obrigados a apagar as imagens e membros da tripulação que postaram fotos nas redes sociais foram obrigados a apagá-las”.

Feliciano afirmou ainda que não há informações sobre o estado dos animais, mas que as imagens anteriores, feitas quando navio ainda estava atracado no Porto de Santos, no Brasil, mostravam bois imersos em seus próprios excrementos. “A conclusão geral é que há enorme interesse do governo turco na operação”, afirmou o deputado.

Registros aduaneiros, divulgados por Feliciano, apontam que 25.150 bois chegaram na Turquia, o que indica que pelo menos 25 deles morreram durante a viagem, já que o navio saiu do Brasil com 25.175 embarcados.

Ativistas turcos protestam contra a exportação de animais vivos (Foto: Divulgação)

“As autoridades assumem 3 mortes apenas. Provavelmente foram mais. Não vamos ficar calados diante desta atrocidade,” afirmou a ativista Zülâl Kalkandelen.

Um relatório sobre as condições dos animais deve ser divulgado em breve. Isso porque, segundo informações do jornal Hurriyet, 10 médicos veterinários do Ministério da Agricultura, junto de um representante da Organização Mundial de Saúde Animal no Oriente Médio, entraram no navio para realizar uma inspeção.

“Os animais começaram a ser evacuados e ficarão em quarentena por 3 semanas, quando exames serão feitos”, afirmou o deputado Feliciano Filho.

Você viu?

Ir para o topo