Cerca de 250 pessoas se reuniram no centro de Madri, no último domingo, 14, para protestar contra as touradas. Os manifestantes estavam cobertos apenas por sangue falso e pelas ‘banderillas’, que são espetadas nos touros depois das corridas.
A temporada de tourada espanhola se inicia no mês de março, e segue até outubro. O ritual inclui pelo menos três matadores, acompanhados de suas respectivas trupes e de 6 touros. Estima-se que cerca de seis mil touros sejam mortos nesse período.
O massacre aos animais em praça pública existe em diversos outros países além da Espanha, a exemplo do México, Peru, Portugal e França. Dentre esses lugares, apenas em quatro cidades lusitanas foram proibidas as touradas: Viana do Castelo, Braga, Cascais e Sintra.
Organizada por uma entidade de defesa dos direitos dos animais, a manifestação tentou chamar a atenção para o sofrimento dos touros, mortos nas corridas. Recentemente, a Comunidade Autônoma de Madri pediu à Unesco para que a tourada seja declarada patrimônio oficial da humanidade, o que irritou os ativistas.
Uma pesquisa do Instituto Gallup realizada em 2006 mostra que 72,1% dos espanhóis não se interessam por touradas.
Com informações do G1 e Último Segundo