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Ativistas se infiltram em Barretos (SP) para flagrar maus-tratos em rodeio

19 de agosto de 2013
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Animais explorados em rodeios sentem muita dor dentro e fora da arena. “É horrível ver aquilo, dói fisicamente. Mas é meu trabalho”, conta Ronaldo, 31, que é ativista em uma ONG de direitos animais e pede anonimato por trabalhar sob disfarce. Ele vai há cinco anos a Barretos (“o lugar que mais detesto no mundo!”). Durante a festa, zanza com uma máquina fotográfica pendurada na camisa xadrez. Com ela, tenta capturar provas de que animais sofrem maus tratos.

“Já vi bicho tomando choque ao ser montado, chibatada e até usando sedenho, uma máquina de tortura.” Sedenho é um artefato de couro que passa pelo saco escrotal do bichão e é puxado na entrada da arena, para atiçá-lo.

Outro apetrecho na lista de tortura das ONGs é uma faixa de couro com um sino que toca perto da cabeça do bovino quando ele se movimenta. “O barulho deixa o animal desesperado”, afirma o veterinário Alberto Noba Júnior.

Carlos Rosolen, do PEA (Projeto Esperança Animal), diz que a ONG mandará ao evento deste ano três fotógrafos disfarçados de cauboi. E os retratos não serão só da fauna. “Vamos para provar que as pessoas vão atrás do show e não do rodeio. É muito simples argumentar: enquanto está tendo só rodeio, as arquibancadas ficam vazias.”

Depois da morte de um animal na arena, em 2011, o evento sustou a prova de bulldog, na qual o peão tem de derrubar o bezerro usando apenas suas mãos.

Com informações de Jornale

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