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Ativistas são presas após salvar bezerro vivo de uma pilha de animais mortos

9 de novembro de 2018
2 min. de leitura
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Três ativistas foram presas sob a acusação de roubo e transgressão na fazenda Ray-Mar Ranches, da Califórnia.

Julianne Perry, Priya Sawhney e Alicia Santurio estavam participando de uma vigília junto com 60 ativistas da Direct Action Everywhere (DxE).

As três mulheres afirmaram ter encontrado um bezerro vivo abandonado em uma pilha de animais mortos, e tentaram resgatá-lo. “Ela estava viva e eles a jogaram em uma pilha morta!”, uma dos ativistas diz.

Tentativas de remover os animais foram detidas pelos xerifes que prenderam os envolvidos. O bezerro teria sido deixado de fora da instalação depois que as mulheres foram presas.

Ativistas tentam remover o animal do local (Foto: Plant Based News)

A iniciativa ocorreu depois da fazenda ser recentemente coberta pelo The Intercept, que descreveu as condições como “terríveis”.

Os ativistas do DxE descreveram o local como “o mais recente de um padrão de inação corporativa e governamental diante da crueldade contra os animais”.

Os ativistas da organização já enfrentaram uma série de acusações criminais em todo o país, incluindo 58 ativistas que tentaram resgatar galinhas de uma fazenda de Petaluma, na Califórnia, em 29 de setembro.

A organização tirou uma foto da pilha de animais mortos na fazenda (Foto: Plant Based News)

Eles citam a opinião legal de um renomado estudioso de Direito da Faculdade de Direito da UC Hastings ao alegar que a fazenda é culpada de crueldade contra animais, e que os ativistas são legalmente justificados em ajudar os animais que necessitam de cuidados imediatos.

“Um bezerro doente deixado para morrer tem um valor econômico negativo para a fazenda”, disse o cofundador e ex-professor de Direito da Northwestern Wayne Hsiung. “Essas prisões ilegais não têm nada a ver com a justiça e tudo a ver com proteger os lucros corporativos consumidores da verdade”.

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