Voluntários do Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD), ativistas em defesa dos direitos animais e agentes da Secretaria Estadual de Agricultura resgataram cerca de 50 animais, entre cães, gatos, coelhos, passarinhos e até mesmo galinhas. Todos foram encaminhados para clínicas veterinárias e, em breve, poderão reencontrar seus tutores.
Os animais que não forem requeridos pelas famílias, serão disponibilizados para adoção responsável. Com a ajuda da ONG Rio Eco Pets, foram arrecadadas uma tonelada e meia de ração. Há expectativas que mais alimentos e mantimentos sejam enviados para Petrópolis até o fim de semana. Infelizmente, ainda há muito a ser feito e muitos animais em situação de vulnerabilidade.
A ativista e veterinária Carla Sássi, que também é membro fundadora do GRAD, descreve o cenário da tragédia. “A situação realmente é um cenário de guerra, bem semelhante a que encontramos em 2011. A demanda é muito grande. Há muitos animais em áreas de risco, que já foram evacuadas, e muitos em residências que estão completamente condenadas”, disse à CNN.
Ação do Poder Público
Na última quinta-feira (17), a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) disponibilizaram um ônibus adaptado para oferecer o serviço de banho e tosa solidários para os animais resgatados. A ideia é que o veículo seja pocionado em pontos estratégicos onde há operações de resgate.
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Marcelo Queiroz, salienta que além de alimento, cuidados médicos e higiene, é fundamental que os animais encontrem acolhimento e amparo. “Todo lar temporário é bem-vindo neste momento. E nós, como Estado, vamos oferecer toda logística para qualquer ONG que queira arrecadar ração e trazer aqui para Petrópolis”.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reforçou a importância de ações e políticas voltadas para a proteção dos animais após a enchentes. “Os animais merecem toda atenção e carinho da nossa parte neste momento. Estão assustados e longe de quem mais confiam. As equipes acolhem, cuidam e alimentam”, finalizou.
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