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SEGUNDA CHANCE

Ativistas salvam 70 cães que seriam mortos e consumidos na Coreia do Sul

2 de outubro de 2021
Carolina Rocha | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Humane Society International

A Humane Society International (HSI) resgatou 70 cães de uma fazenda em Hongsong, na Coreia do Sul. Os animais eram mantidos em gaiolas de péssimas condições para venda no mercado de carne de cachorro.

Segundo o portal Histórias com Valor, os cães receberam os devidos cuidados veterinários para retirá-los com segurança da frágil situação em que se encontravam. Alguns filhotes tiveram ferimentos mais graves e precisaram de atenção especial.

O resgate, que estava previsto para o início de março, foi adiado em razão às restrições e ao isolamento social provocados pela Covid-19. O objetivo principal era transferir os cachorros para o Canadá ou os Estados Unidos, no entanto, no momento, os animais estão em lares adotivos temporários na Coreia.

Foto: Humane Society International

O fazendeiro Kim Nak-son, que era o responsável pela propriedade, trabalhava com cães a mais de 40 anos. Todavia, os porta-vozes da HSI conseguiram convencê-lo de que essa linha de trabalho não era mais um negócio sustentável.

“Eu tinha alguns cães, então comecei a criá-los e quando tinha 20 ou 30 anos comecei a vendê-los, porque pensei que seria produtivo, mas não funcionou realmente assim. Eu não ganho nada com esta fazenda de cachorros e a pressão do governo está aumentando e isso não é absolutamente um bom negócio”, disse o fazendeiro. Atualmente, ele se dedica ao cultivo de hortaliças com a ajuda de instituições de caridade, mais uma vez de acordo com o portal Histórias com Valor.

Filhotes, fazendas e matadouros

Ainda é comum a existência de fazendas para reprodução e criação de cães no mundo. Mas, devido à ativistas e organizações, sanções governamentais estão sendo aplicadas e mudanças em direção à erradicação dessa prática estão ocorrendo.

“Vivam ou morram, todos nascem nesses lugares, suas mães se reproduzem intensamente até a exaustão e, finalmente, são vendidos para matadouros”, relata Kim Na-ra, ativista do HSI. Porém, em lugares como as cidades chinesas de Shenzhen e Zhuai, o consumo de carne de cachorro já foi proibido, demonstrando o progresso na área.

Foto: Humane Society International

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