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Ativistas registram olhares dos porcos instantes antes da morte

17 de junho de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

A ação pacífica tinha o único objetivo de captar a imagem dos animais que chegavam empilhados, amontoados e sujos (Fotos: Coletivo Antiespecista RS)

Na manhã de quinta-feira (13), o Coletivo Antiespecista RS, de Porto Alegre e Lajeado (RS), se reuniu para fazer vigília em frente aos matadouros Dália e BRF, nos municípios de Encantado e Lajeado.

Segundo o coletivo que atua em defesa dos direitos animais, a ação pacífica teve como objetivo de registrar imagens dos animais que chegavam empilhados, amontoados e sujos, entre olhares plenamente conscientes de seu destino.

De acordo com relato dos ativistas, o cheiro de morte era insuportável e os gritos poderiam ser ouvidos a mais de duas quadras, já que os matadouros ficam na área urbana e rodeado de casas e apartamentos.

Os ativistas enfatizam que os porcos são muito parecidos com as crianças humanas: gostam de brincar, se divertir e são inocentes. Inclusive transformam caixas de papelão e outros objetos que encontram pelo caminho em brinquedos.

Também são perspicazes, inteligente e têm excelente memória. Seu nível de cognição permite que reconheçam seus nomes, atendam comandos e sonhem. Além disso, como seres sociáveis, gostam de viver em grupos.

Ainda assim, como costumam apontar os defensores dos animais, nada disso impede que sejam vistos pela maioria apenas como criaturas que “serão criadas, mortas e reduzidas a alimentos e outros produtos”.


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