Atriz indiana, Kitu Gidwani, diz que animais não são como plantas, que não possuem sistema nervoso central
Em alusão ao dia Dia Mundial do Vegano, celebrado no dia 1 de novembro, mais de 200 manifestantes lotaram a famosa Carter Road, uma passarela de mais de 1,5 km ao longo do mar na cidade de Mumbai, na Índia, no último fim de semana, para a realização da primeira Marcha pelos Direitos Animais do país. A iniciativa foi organizada em colaboração com a Fundação Internacional Unidos pela Compaixão (UFCI) e o Movimento Vegano da Índia (VIM).
Shweta Savla, fundador da UFCI, relata que vê melhoras com relação à consciência coletiva. “Podemos ver que as pessoas estão se tornando mais conscientes dos problemas relacionados à violação dos direitos animais. Esta marcha é provavelmente a maior que nosso país já viu”.
Savla também relatou que recorreu ao governo, com isso, expecta que as demandas sejam ouvidas, ele ainda diz que o movimento escreveu para o primeiro-ministro Narendra Modi.
A respeito da proibição de testes de produtos domésticos e médicos em animais, o fundador da UFCI sugeriu uma mudança nos currículos escolares: “Devem incluir maneiras de conduzir pesquisas não invasivas e éticas sobre a cognição animal. Essas são algumas demandas básicas que precisam ser atendidas pelo governo o mais cedo possível ”, disse Savla.
Ele ainda pediu a proibição de criar animais em público para o entretenimento das pessoas e que novos zoos não sejam criados.
A atriz Kitu Gidwani também participou da marcha e fez um relato com relação aos animais e plantas “Nós, humanos, devemos entender que os animais também sentem muita dor. Eles não são como plantas, que não têm um sistema nervoso central (SNC). Os animais têm SNC e podem sentir dor tanto quanto nós ”, disse Gidwani.
Segundo Gidwani, quase 2 milhões de espécies de animais desapareceram devido a atividades humanas Gidwani. “A evolução dos seres humanos é necessária. Esta marcha nos ajudará a propagar a mensagem dos direitos dos animais em toda a Índia”.
Com isso, Savla concluiu que as pessoas pensam que o veganismo é uma tendência que passará, mas que a marcha é muito mais que o isso, é um movimento de justiça social.
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