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Ativistas protestam em Petrópolis (RJ) contra exploração de cavalos em charretes

15 de agosto de 2013
2 min. de leitura
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Por Rafaela Pietra (da Redação)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um grupo de ativistas de direitos animais protestou, nesta quarta-feira (14), contra a exploração de cavalos em charretes para passeios turísticos em Petrópolis (RJ). O ato foi organizado na frente da Câmara Municipal da cidade para pedir o fim da escravidão dos cavalos, que são explorados diariamente não apenas no centro histórico da cidade, mas também em pontos turísticos como o Palácio Quitandinha, Nogueira, Correias, entre outros.

Durante a manifestação, era possível ver três ativistas que seguravam um cartaz contra o serviço de charretes, conhecidas como vitórias, onde era possível ler “Petrópolis escraviza, explora e maltrata animais”.

A situação cruel em que os animais são mantidos, diariamente, sendo explorados para passeios pelo Centro Histórico da cidade é alarmante. Os maus-tratos ficaram evidentes quando um dos cavalos passou mal e desmaiou de exaustão, em junho deste ano.

Segundo Patrícia Fitipaldi, ativista da ONG Santuário das Fadas, que organizou o evento, as tradicionais charretes não podem continuar. Além dos cavalos, ela também se opõe ao uso de bodes na Praça da Liberdade para passeios infantis. “Pedimos a abolição da exploração dos cavalos e dos bodinhos. Esses animais estão sendo escravizados, submetidos a péssimas condições e maus-tratos. Isso tem que acabar”, disse.

As vitórias são consideradas atrativos turísticos de Petrópolis. O passeio acontece na saída do Museu Imperial, onde o visitante paga por uma volta pelos principais pontos de visitação da cidade. A alegação para o uso das vitórias é a recordação da forma de deslocamento utilizada durante o Império.

Para Patrícia, a solução seria a substituição de cavalos por carros elétricos. “Existem carros elétricos que são ecologicamente corretos e que poderiam fazer esse serviço. Falta boa vontade dos governos para acabar com os maus tratos” afirmou Patrícia, que não consome nada que venha de origem animal.

 

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