(da Redação)
Cerca de 40 ativistas de direitos animais protestaram pacificamente do lado de fora do Parque Marineland (Canadá) na última segunda-feira, apelando aos turistas que chegavam para que voltassem atrás e passassem o seu dia em outras atrações da cidade que não mantêm animais cativos. As informações são do Niagara Falls Review.
“Você vai se arrepender. Não vale a pena”, disse uma mulher a visitantes. “Há um belo parque logo adiante, e não custa nenhum dinheiro para entrar”.
Pessoas carregando cartazes concentraram-se no local por três horas e meia, apesar de uma liminar obtida pelo Marineland contra Dylan Powell, co-fundador e organizador de eventos da ONG Animal Defense.
A liminar proíbe ele e outros manifestantes de, entre outras coisas, usar megafones ou palavras como “tortura” ou “abuso animal” em cartazes de protesto.
Os manifestantes também tiveram que ser mais estratégicos para transmitir sua mensagem, pois as áreas onde podem ser feitas as manifestações são delimitadas segundo a liminar.
Nos cartazes havia slogans e frases como: “Ei, Marineland, o que você tem a dizer? Quantos animais morreram hoje?”; “O que nós queremos? Libertação Animal. Quando? Agora” e “Todo seu dinheiro, todas as suas mentiras, nenhum compromisso”.
Os chamados pareceram funcionar pelo menos para um grupo de pessoas, que no último minuto decidiram não entrar no parque e juntaram-se aos manifestantes. Muitos veículos buzinaram em apoio ao grupo.
Powell não quis falar à Agência de Notícias QMI de Niagara, que perguntou sobre questões do passado envolvendo seu grupo e o Marineland.
Alguns manifestantes abordados por um repórter da QMI também não quiseram comentar. Heather Skelton de Niagara Falls disse que aplaude “bravamente” os colegas que ali estavam protestando apesar das ações e liminares do Marineland.
“Eles podem tentar e nos empurrar o quanto quiserem. Nós vamos obedecer as regras, mas eles não podem fazer com que paremos de nos importar”, acrescentou.
Peter McQueen, de Toronto, afirmou que não suporta ver animais confinados, quando poderiam aproveitar a liberdade da vida selvagem.
“Não é possível a estes animais viver em pequenos tanques a mesma vida que teriam na natureza”, disse ele.
