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SEM LIBERDADE

Ativistas protestam após a morte de três tigres no Nepal

Eles estavam vivendo presos em uma jaula que mal acomodava dois animais da espécie

2 de abril de 2024
Júlia Zanluchi
1 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Ativistas pelos direitos animais no Nepal se reuniram hoje (02/04) em frente ao escritório do World Wildlife Fund (WWF) para protestar contra as recentes mortes de três tigres mantidos em cativeiro em uma jaula no Parque Nacional de Parsa.

Liderados pela ativista Sneha Shrestha, os manifestantes exibiram cartazes e faixas com mensagens condenando a crueldade animal e defendendo a proteção dos tigres na natureza. Alguns dos slogans incluíam “Parem todas as formas de crueldade animal” e “Os tigres pertencem à natureza; não ao cativeiro. Por que triplicar a população de tigres, apenas para enjaulá-los?”

O incidente trágico envolveu a morte de dois tigres machos e uma fêmea, que foram retirados do Parque Nacional de Chitwan e de Thori, respectivamente. Os tigres foram enviados aos Parque Nacional de Parsa, onde sucumbiram à doença poucas semanas após serem confinados em uma jaula estreita.

O protesto no escritório do WWF em Katmandu, capital do país, teve como objetivo conscientizar sobre a situação dos animais em cativeiro e exigir medidas mais rigorosas para garantir seu bem-estar e proteção. Os tigres em cativeiro seriam exibidos aos visitantes do Parque Nacional de Parsa, sem ventilação adequada e espaço suficiente.

Os oficiais do parque nacional disseram que os tigres podem ter morrido de doença, pois foram mantidos em uma única jaula que mal podia acomodar dois tigres.

“O protesto de hoje atraiu mais de 100 indivíduos preocupados, unidos em seu apelo por responsabilidade e fim de práticas que ameaçam o bem-estar dos animais em cativeiro”, observou a ativista Sneha Shrestha.

Atualmente, o Nepal abriga 355 tigres reais de Bengala, após a nação do conseguir mais do que dobrar a população de tigres em 12 anos.

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