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Ativistas procuram vegetarianos para adotar porcas resgatadas em acidente

27 de agosto de 2015
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47 porcas que sobreviveram ao tombamento estão em um santuário de animais em São Roque
47 porcas que sobreviveram ao tombamento estão em um santuário de animais em São Roque

Ativistas de proteção aos animais procuram vegetarianos e veganos dispostos a adotar as 47 porcas adultas que sobreviveram ao tombamento de um caminhão no Rodoanel em São Paulo nessa terça-feira (26).
As porcas estão em um santuário de animais em São Roque (a 45 km de São Paulo). O lugar recebeu 69 animais, mas 22 delas não resistiram aos ferimentos depois do acidente. Agora, 47 animais estão sendo tratados no local à espera de novos tutores.
“Eles vão ficar no santuário até se recuperar e encontrar adotantes que sejam compatíveis com o perfil procurado, vegetarianos ou veganos, que não vão explorar de forma alguma esses animais”, afirma a ativista Samantha Lotz. O objetivo, segundo ela, é que as porcas, que iam para o matadouro, tenham um lugar melhor para viver.
“Vamos doar as porcas somente a pessoas que não farão mal ao animais, o que dificulta essa doação, já que são animais de grande porte”, explica Cíntia Frattini, proprietária do santuário, que tem centenas de animais de várias espécies.
Acidente
O caminhão tombou na praça de pedágio de acesso à rodovia Castello Branco, em Barueri. De acordo com testemunhas, o motorista da carreta, que vinha de Uberlândia, teria mudado a direção do veículo bruscamente. Ao todo 110 porcas estavam na carroceria. No local do acidente morreram 19 animais e o frigorífico responsável pelo transporte recuperou outros 22.
Os demais foram levados para São Roque por ativistas da Associação Sempre Pelos Animais. Uma campanha foi criada na internet para arrecadar o dinheiro que será usado para manter todos esses animais alimentados e bem cuidados até que sejam entregues aos novos tutores.
Pela página da rede social, até às 16h desta terça-feira (26) já tinham sido arrecadados R$ 156 mil; mais de 50% da meta, que é conseguir R$ 300 mil. “Sabemos que os custos serão bem altos nesse momento, por isso a campanha foi criada”, relata Samantha.
Fonte: Notícias Uol

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