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Ativistas organizam protesto pela liberação da elefanta Nosey

20 de junho de 2015
2 min. de leitura
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Por Augusta Scheer (da Redação)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O sofrimento da elefanta é tão extremo que um exército de ativistas está viajarão para Washington na tentativa de libertá-la. Seu nome é Nosey e, até onde se sabe, é a elefante mais maltratada dos EUA.
Há 32 anos, caçadores furtivos sequestraram a pequena Nosey, então com dois anos, de sua família no Zimbábue e venderam a elefanta para a indústria do entretenimento. Desde 1988, seu tutor Hugo Liebel, que usa a elefanta para performances circenses e pesseios, vem abusando do animal tão frequentemente que o Departamento de Agricultura (USDA) já emitiu mais de 200 citações por violação à Lei Sobre o Bem-Estar Animal. A providência que o USDA ainda não tomou é revogar a licença que permite que Liebel mantenha a elefanta. É por essa razão que os ativistas protestarão contra o USDA, no dia 26 de junho.
A manifestação foi organizada pelo grupo Save Nosey NOW!, que já reuniu 1247 membros no Facebook. Mais de 400 pessoas confirmaram presença e espera-se que o número aumente. De acordo com os organizadores, os manifestantes “demandam que as autoridades confisquem Nosey e que transfiram a elefanta para um santuário, longe das agressões, correntes e choques elétricos.” O renomado Santuário de Elefantes no Tennessee, que tem uma grande extensão e abriga 13 elefantes, está preparado para adotar Nosey.
De acordo com o grupo SaveNoseyNow, Hugo Liebel abusa física e mentalmente da elefante. Ele a obriga a deixar que montem nela para passeios, apesar de uma dolorosa artrite, problemas de pele e uma infecção ocular que não foi tratada. Liebel bate nela com uma vara, deixa-a acorrentada por horas a fio, prende-a num pequeno trailer e expõe a elefanta a temperaturas extremas. Nisso que muitos ativistas consideram o ato mais cruel de todos, Liebel priva Nosey da companhia de outros elefantes, que são animais extremamente sociáveis e costumam viver em bandos. Nosey tem vivido sozinha pelos últimos 30 anos.
Em março de 2014, Philip K. Ensley, um famoso veterinário com trinta anos de experiência clínica com animais selvagens e de zoológico, publicou uma avaliação sobre a situação da elefanta Nosey. No relatório, afirma que “esse caso, que permanece impune, é o pior e mais prolongado exemplo de sofrimento e abuso de um elefante que eu já avaliei.”

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