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Ativistas flagram massacre de 250 baleias em arquipélago da Dinamarca

26 de julho de 2015
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Foto:  Sea Shepherd
Foto: Sea Shepherd

Um grupo de ativistas da organização Sea Shepherd Global captou em vídeo e fotos o massacre de 250 baleias nas ilhas Faroe, na Dinamarca. Os mamíferos foram trazidos por barcos e depois receberam golpes dos moradores na praia, o que tingiu o mar de vermelho.
Conhecida como “grindadráp”, a execução das baleias-piloto aconteceu na quinta-feira, mas as imagens só foram divulgadas nessa sexta-feira (24/07) pela página do Facebook do grupo. A matança aconteceu em duas praias — Bøur e Tórshavn – e os moradores das vilas usaram arpões e facas para matar os animais.
As cenas, captadas pela organização não-governamental que luta pela preservação da vida marinha, renderam aos ativistas a prisão. Cinco integrantes do Sea Shepherd Global foram presos ao tentar interromper a matança – que acontece anualmente no arquipélago.
Wyanda Lublink, capitão do navio Brigitte Bardot, que pertence à ONG, criticou a presença de navios da marinha dinamarquesa próximo ao evento. “Como a Dinamarca, que é uma nação contrária à pesca da baleia na União Europeia, sujeita a leis de proibição da matança de cetáceos, pode justificar sua colaboração em um massacre desse tipo é incompreensível”, disse.
Foto:  Sea Shepherd
Foto: Sea Shepherd

As baleias-piloto não correm risco de extinção, mas ainda assim, o nível de brutalidade chocou as pessoas nas mídias sociais.
Embora a pesca da baleia seja proibida na Dinamarca, ela é permitida nas ilhas Faroe. O ritual é realizado há centenas de anos. Os pescadores do arquipélago se alimentam de carne de baleia e usam sua banha para vários produtos.
Fonte: Época Negócios

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