Em torno de 25 ativistas participaram de ato em Florianópolis nos dias 3 e 7 de abril, esclarecendo e orientando os transeuntes a respeito do tema e distribuindo em torno de 8 mil folders. Também foram expostos banners, faixas e cartazes de repúdio. Praticamente todos os cidadãos abordados se manifestaram solidários à manifestação, e declararam-se contrários à Farra do Boi.
A OBA – Organização Bem Animal, o Instituto Ambiental Ecosul, a WSPA – Sociedade Mundial de Proteção Animal, a ACAPRA – Associação Catarinense de Proteção aos Animais, o Instituto É O Bicho e a Justiça Animal, com apoio de demais organizações catarinenses de defesa dos direitos animais, realizaram manifestações no Centro de Florianópolis contra a Farra do Boi nos dias 3 e 7 de abril, em frente ao Terminal Central de Ônibus e ao Camelódromo.
Mesmo considerada inconstitucional em acórdão do STF e criminalizada pela Lei 9605/98 de Crimes Ambientais, alguns ainda persistem em praticar, manter e defender este evento cruel e violento que agride não só os animais, mas também os cidadãos de bem e o patrimônio público e privado, sob o pomposo jargão de tradição cultural, pois há interesses ‘superiores’ em manter as comunidades farristas no mais profundo obscurantismo, ao nascer, crescer e morrer enxergando apenas uma coisa – o boi.
São os tradicionais ‘mangueirões eleitorais’, a mais abjeta e condenável forma de aviltamento humano e de exploração do lenocínio animal em detrimento de carências básicas como segurança, saúde e educação. Explorar a irracionalidade animal é mais fácil, barata e rentável politicamente, pois os ‘donos de gado e gente’ dão tudo o que seu ‘rebanho’ pede e nada do que precisa.
Felizmente, o Brasil e o mundo sabem que Santa Catarina não é só isso.