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EDUCAÇÃO E COMPAIXÃO

Ativistas em defesa dos direitos animais fazem vigília na porta de matadouro e pedem um mundo livre de crueldade

22 de setembro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Ativistas em defesa dos direitos animais realizaram recentemente uma vigília em frente ao matadouro N Bramall & Son, em Barnsley (Inglaterra), para protestar contra a matança de animais e promover mais consciência sobre o veganismo e a exploração animal. Integrantes do grupo Sheffield Animal Save, que participaram do ato, afirmaram que “o futuro é vegano”, destacando a necessidade urgente de mudar hábitos alimentares para mitigar a crise climática.

Kirstin, organizadora da vigília, explicou que o objetivo principal do evento foi demonstrar empatia nos últimos momentos da vida dos animais que foram transportados para o matadouro naquela manhã e vivem uma vida inteira destinada à exploração e à morte. Ela ressaltou o impacto emocional de olhar nos olhos desses animais, conscientes de que aquele seria o único e último gesto de gentileza que muitos receberão ou, talvez, a única que tiveram na vida.

As vigílias, de acordo com os ativistas, são uma maneira de expor a crueldade da exploração animal, que permanece invisível para a maioria da sociedade. O Sheffield Animal Save, com mais de 3 mil seguidores, faz parte do Animal Save Movement UK, uma rede internacional de grupos ativistas que lutam para acabar com a pecuária e todas as formas de abuso de animais. Andrew Garner, representante do movimento no Reino Unido, afirmou que a missão do grupo é clara: testemunhar o sofrimento dos animais e conscientizar o público sobre a violência implícita nas áreas que se beneficiam da exploração desses seres sencientes.

Garner enfatizou que a pecuária não apenas impõe sofrimento incalculável aos animais, mas também contribui para a destruição do planeta e o aumento de doenças humanas graves. Ele reforçou que o fim da pecuária é uma questão de justiça e de humanidade, destacando como a sociedade prefere ignorar o sofrimento imposto a esses seres, que são, nas palavras dele, “os animais mais oprimidos da Terra”.

O movimento já obteve conquistas importantes, como o fechamento de um matadouro em Manchester em 2023, após anos de campanhas e vigílias. Andrew destacou essa vitória como um passo importante, mas alertou que ainda há muito trabalho a ser feito até que a exploração animal seja completamente abolida.

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