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Ativistas dizem que luta com leão poderia ter sido evitada, no Egito

10 de julho de 2011
2 min. de leitura
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Foto: Bikya Masr

Por Lobo Pasolini (da Redação)

No último sábado, um homem forte no Egito ‘lutou’ com um leão para promover turismo em seu país. Mas o que ele conseguiu foi manchar a reputação de seu país e atrair mídia negativa.

Segundo uma nota da Antifur Society, apesar de repudiar o evento antes dele acontecer, o departamento de turismo não fez o que prometeu para impedir a agressão contra o leão, já explorado por um ‘tutor’ que o mantém em uma pequena jaula.

Até mesmo a revista Time escreveu sobre o assunto, que se tornou uma desastre de relações públicas para Egito, onde o turismo continua caindo.

O vídeo abaixo mostra que o ‘homem mais forte do mundo’ não passa de um bully usando uma flecha para ferir um animal cansado e com uma ferida acima dos olhos. É um exemplo triste de uma parte de uma cultura onde pessoas possam achar esse tipo de machismo divertido, uma loucura coletiva com toques de surrealismo.

Se o Egito gostaria de promover o turismo, as autoridades deveriam ter impedido que esse sádico se exibisse as custas do sofrimento de um leão e tivesse resgatado o animal e o posto em um santuário. Isso talvez atrairia turistas, que por acaso adoram ver também as pirâmides e a história antiga dessa civilização.

Video da luta:

Video da Time antes da luta:

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