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DADOS ALARMANTES

Ativistas denunciam aumento do abandono de gatos em todo o país

19 de fevereiro de 2022
Carolina Rocha | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Imagem: Pixabay

Diretores da ONG Brigada dos Animais Sem Teto – Bastadotar, se reuniram virtualmente na última quarta-feira (16/2) com ativistas em defesa dos direitos animais para discutir a alta de abandonos de gatos no país, principalmente na cidade de Belo Horizonte. Apenas no abrigo da organização, há 80 felinos a espera de adoção.

“No início do período de distanciamento social e reclusão, muita gente encontrou companhia nos bichos para a solidão ou estado depressivo. Agora que a vida volta ao normal, com o avanço da vacinação, as pessoas não os querem mais e os descartam como se fossem um incômodo”, comenta Silvana Coser, diretora da ONG, para o Estado de Minas Gerais.

Cachorros também tem sofrido com essa mudança social. Segundo Silvana, o abrigo conta com 12 para adoção, alguns já velhos. A entidade é capaz de ajudar os bichinhos por meio de colaborações e adoções, que podem ser feitas a partir do e-mail [email protected].

Governo

Ativistas como Adriana Araújo, coordenadora do Movimento Mineiro pelos Direitos dos Animais, defenderam que o governo também deve trabalhar na proteção dos animais e ampliar as estruturas de atendimento em BH, incluindo serviços de castração gratuita e programas para a guarda responsável dos pets.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que possui cinco Unidades de Esterilização de Cães e Gatos nas regiões Barreiro, Leste, Nordeste, Norte e Oeste, além de uma unidade móvel de esterilização para áreas de risco sanitário e vulnerabilidade social. Em nota, a prefeitura esclareceu que basta fazer o agendamento para ter acesso à cirurgia, não precisando residir na regional.

Abandono de animais também é crime e, desde 2018, a Guarda Municipal tem uma patrulha ambiental para lidar com esses e outros casos, e, além disso, realizar resgates. “Animal não é presente, produto ou objeto. Ele gosta de carinho, cuidado e trato. E precisa de alimento, castração, vacinas, plaquinha de identificação”, falou Adriana Araújo ao Estado de Minas Gerais, completando que se deve “adotar e jamais compar” animais de estimação.

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