EnglishEspañolPortuguês

COMPAIXÃO

Ativistas criam redes de resgate para salvar e acolher animais após passagem do furacão Milton

10 de outubro de 2024
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Best Friends

O furacão Milton, uma tempestade de categoria 3 que atingiu várias regiões da Flórida, não só desalojou milhares de pessoas, mas também afetou profundamente os animais vulneráveis que já estavam abrigados. Abrigos nas cidades da costa oeste do estado, como Tampa e Sarasota, tiveram que agir rapidamente para realocar os animais antes da chegada da tempestade. Felizmente, abrigos de outras partes dos EUA se mobilizaram para ajudar os que estavam em risco no sul.

Sharon Hawa, gerente de serviços de emergência da Best Friends, uma coalizão de milhares de abrigos e grupos de resgate, destacou que a necessidade de adoção e acolhimento temporário é crítica neste momento. “Precisamos de mais espaço para receber esses animais, pois ainda não sabemos se as instalações dos abrigos de origem foram danificadas e se continuarão operacionais”, afirmou.

A Best Friends já transportou cerca de 200 animais das áreas mais afetadas pelos furacões Milton e Helene para abrigos no norte, como em Nova York e Massachusetts. No entanto, Hawa enfatizou que o processo não é simples, já que os animais precisam passar por exames veterinários rigorosos antes de viajar, garantindo que estejam saudáveis para evitar complicações durante o transporte.

Ela também elogiou o esforço dos funcionários dos abrigos, que já enfrentam desafios diários e, em situações de desastres como esse, lidam com ainda mais dificuldades ao operar em abrigos de evacuação temporários. “Apesar disso, uma das coisas mais bonitas que surgem dessas situações são as parcerias. Abrigos se ajudam mutuamente, e grupos de resgate se mobilizam para apoiar. É um verdadeiro esforço comunitário em prol do bem-estar animal.”

Hawa destacou ainda que a superlotação nos abrigos é uma “crise nacional” e ressaltou a importância da adoção ou acolhimento temporário. “Quando alguém adota de um abrigo, está salvando duas vidas: a do animal adotado e a de outro, que poderá ocupar o espaço liberado”, concluiu.

    Você viu?

    Ir para o topo