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COREIA DO SUL

Ativistas celebram possível proibição do consumo de carne de cachorro

29 de setembro de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Grupos em defesa dos direitos animais receberam com alegria o pronunciamento do presidente sul-coreano sobre a proibição da matança e consumo de cachorros no país. Comer cães na Coreia do Sul não é algo legalizado explicitamente, mas também não é proibido. Os restaurantes especializados neste tipo de comida são cada vez mais raros e não encontram mais público.

A população sul-coreana mais jovem enxerga os cães como animais domésticos e é mais sensível e aberta à filosofia que defende e reconhece os direitos animais. Os únicos que ainda são a favor do consumo de carne de cachorro são pessoas mais velhas, que enxergam a prática como parte da tradição do país e que tudo não passa de “rendição à pressão ocidental”.

Foto: Divulgação

Ativistas se reuniram na última terça-feira (28) em frente à sede do parlamento, no centro Seul, para pedir a elaboração de medidas para proibir oficialmente o consumo de carne de cachorro no país como uma demonstração de evolução da Coreia do Sul para uma sociedade moderna e atenta às demandas sociais do tempo presente.

Os ativistas também visitaram o gabinete presidencial e o parlamento de Moon para transmitir seus apelos por uma ação rápida para proibir o consumo de carne de cães. Uma pesquisa realizada em 2018 identificou que 80% dos sul-coreanos não são a favor da morte e consumo de cachorros e muitos nunca sequer experimentaram.

Foto: Divulgação

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