Um ativista e defensor dos animais expôs o caso de um cão galgo que estava sendo vendido em uma feira no Chile “como se fosse um móvel”, mas que conseguiu ser resgatado.
Em uma série de publicações impactantes, Luis Martínez compartilhou a triste história do animal, que foi descartado por um criadouro de galgos de corrida. Felizmente, com a intervenção do jovem, o cão apelidado de Capuchino foi retirado do local e libertado.
“Venderam-no como um móvel na feira, e hoje ele é um galgo livre”, contou Martínez, acompanhando o relato com fotos do cachorro antes do resgate.
Nas imagens, o galgo aparece exposto como mercadoria na feira, com um cartaz de “vende-se”. Para evitar que fugisse, os vendedores o acorrentaram a uma bolsa.
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“É assim que os galgueiros supostamente amam seus galgos. Quando se cansam deles, vendem-nos como qualquer móvel. Até quando os parlamentares vão continuar defendendo essas práticas?”, questionou o ativista.
Além disso, ele divulgou capturas de tela de uma conversa com o antigo responsável por Capuchino, que afirmou que o cão “não lhe servia”.
“Para que quero um galgo em mau estado na minha fazenda?”, disse o homem numa das mensagens.
Na mesma conversa, o acusado repreendeu o ativista, alegando que ele estava a tirar-lhe os galgos: “Neste momento tenho 24, mas o senhor quer que proíbam as corridas e os criadouros.”
No entanto, Martínez afirmou que agiram judicialmente no caso: “O que ele não sabe é que o denunciamos com base na Lei 21.020, que proíbe a venda ambulante de qualquer tipo de animal.”
No perfil do Instagram @luisgalgo, o ativista compartilha diariamente os progressos dos animais resgatados. Além disso, busca adotantes e lares temporários para os galgos que são salvos.