Por Giovanna Chinellato (da Redação)
O ativista inglês pelos direitos animais Mel Broughton, de 48 anos, pode ser considerado culpado pela intenção de causar incêndio em dois colégios (Queen’s e Templeton). A acusação foi de que ele escolhera os dois colégios por terem intenção de construir um laboratório de pesquisa com animais.
Broughton argumenta que sua condenação veio de uma evidência de DNA nada confiável.
Ele foi preso depois que dois dispositivos improvisados, feitos de gasolina e detonadores que liberavam faíscas, explodiram no pavilhão de esportes do colégio Queen’s, em novembro de 2006.
Duas bombas similares foram implantadas no colégio Templeton, em fevereiro de 2007, mas não explodiram.
Broughton, um dos grandes líderes do movimento pelos direitos dos animais, protestou em 2004 contra a criação de laboratórios para pesquisa com animais em Oxford. Mas ele alegou à polícia que era apenas um manifestante pacífico.
A acusação se baseia no fato de que a polícia usou no julgamento original o argumento de que o DNA de Broughton fora achado num palito de fósforo usado em um dos dispositivos que falharam no colégio Templeton.
O advogado de Broughton, David Bentley QC, argumentou que o teste de DNA não era confiável e nem suficiente para ser apresentado para o júri. Entretanto, a promotoria insistiu que o teste fora validado por técnicos adequados.
O oficial de justiça da apelação não fez comentários e pediu tempo para a corte considerar a complicada evidência científica.
“É o dever dessa corte ver se o juiz tomou uma decisão correta. Esse tipo de evidência é de grande preocupação pública”, ele acrescentou.
A corte de apelação vai dar a decisão final no caso Broughton em dia ainda não especificado.
Com informações de BBC News