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SOLIDARIEDADE

Ativista inglesa dirige mais de 30 horas para ir ajudar animais na Ucrânia

18 de março de 2022
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Lisa Buck | Arquivo pessoal

A ativista Lisa Buck, de 51 anos, decidiu deixar seu trabalho e responsabilidades de lado para pegar seu carro e partir de Norfolk, na Inglaterra, para dirigir até a Polônia para ajudar os animais que estão sendo resgatados na Ucrânia. A viagem, de cerca de 2.000 quilômetros, durará aproximadamente 30 horas. Buck tem um pequeno santuário, onde acolhe três cães, dois cavalos e um porco, todos salvos de maus-tratos e do abandono.

Ela disse que ao escutar notícias de que pessoas fugiram e seus animais ficaram para trás sentiu que precisava fazer algo. “Eu amei e trabalhei com animais toda a minha vida. Não tenho ideia de como lidaria se tivesse que fugir pela minha vida deixando meus animais para trás. Sinceramente, acho que não conseguiria. Não quero julgar ninguém, eu sou uma pessoa que gosta de fazer e não de falar”, afirmou a ativista ao OK!.

O marido de Lisa, Bill, também um protetor de animais, está estimulando a esposa a realizar a viagem. A ativista encherá seu carro de suprimentos e pretende ficar lá por cerca de três semanas. Ela não quer apenas levar medicamentos e alimentos, quer ir à linha de frente ajudando nos resgates e cuidados com os animais. Lisa está contando com o apoio da organização vegana Viva!, que tem uma base na Polônia que a receberá.

Foto: Lisa Buck | Arquivo pessoal

Para arrecadar suprimentos, ela fez uma postagem nas redes sociais pedindo o auxílio de amigos e familiares. Rapidamente, ela conseguiu lotar a sua pequena van e precisou, inclusive, recusar doações, por não ter como transportar. “Estou saindo de Norfolk no domingo, pegando o Eurotúnel para a França na segunda de manhã, pernoitando na Alemanha e depois na próxima terça de manhã estarei na Polônia”, explica a ativista.

Ela disse que a iniciativa de ir para a fronteira ucraniana está sendo uma experiência transformadora. “Bill e eu choramos muitas vezes. As pessoas apareceram em minha casa chorando, me dando coisas que pertenciam a seus cães que já faleceram. Uma senhora disse que era difícil separar um cobertor especial, mas que causa mais valiosa poderia haver? Sinto-me vulnerável por estar fora da minha zona de conforto, mas não sou uma princesa”, fializou.

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