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REINO UNIDO

Ativista é condenada à prisão após tentativa de libertar galinhas de granja

1 de outubro de 2021
Milena Barbosa | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Blog Animalogos

Uma mulher de 52 anos, no Reino Unido, foi condenada a 18 semanas de prisão por libertar 54 galinhas de uma granja de ovos. Além de ter que  pagar uma multa de 100 libras esterlinas e 800 libras, dos custos processuais.

De acordo o portal Vegazeta, Melanie Arnold alegou que os animais eram mantidos em péssimas condições em uma das propriedades industriais da Fridays Ltd em Cranbrook, no condado de Kent. A empresa já foi acusada de crueldade contra animais pela organização Animal Aid.

Por isso, ela e mais sete pessoas invadiram a propriedade na noite de 2 de setembro de 2019, levando alicates, escadas e sacos. O intuito era resgatá-los e encaminhá-los para um local onde poderiam viver longe da exploração. O caso chegou a ser repercutido por alguns jornais britânicos. Entretanto, ao que parece, todos abordaram o episódio e a condenação esta semana como sendo apenas um “prejuízo comercial”, já que as 54 galinhas foram recapturadas e em seguida mortas.

Segundo o portal Vegazeta, a alegação foi de que o contato com pessoas que não são funcionárias leva ao sacrifício desses animais “sob risco de gerar algum tipo de contaminação” na granja.

Foto: Reprodução | Portal Vegazeta

Já os ativistas em defesa dos direitos animais qualificam isso também como uma tática para desestimular esse tipo de ação e atribuir uma “responsabilidade da morte” aos ativistas, como se o destino desses animais já não fosse, em algum momento, a morte, já que às galinhas poedeiras não é permitido viver mais de dois anos no sistema industrial.

Conforme o portal Vegazeta, o juiz do caso disse a Melanie Arnold que as “galinhas morreram como resultado que ela fez”. “Elas tiveram de ser mortas. Quaisquer que fossem suas motivações, eram contraproducentes. Sugere-se que a motivação para este crime foi o bem-estar dos animais e que de alguma forma reduz a gravidade do crime…mas tenho que sentenciá-la conforme o que determina a lei em relação a roubos em instalações comerciais”, declarou o juiz Ed Burge, através do portal Vegazeta.

“lamentavelmente os animais tiveram de ser mortos” e ressaltou que a empresa perdeu 200 libras esterlinas em ovos “devido à contaminação em decorrência da invasão” declara a promotora Leigh Hart.

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