Por Fernanda Franco (da Redação)
Astrid Fontenelle é a feliz mamãe do pequeno Gabriel, de 10 meses. Mas, apesar da realização, a apresentadora contou em seu blog que teve que doar seu cachorro Guru, “por causa do filho”.
Astrid alegou que o cachorrinho “nunca foi muito educado”, e costumava fazer xixi pela casa, e por isso tomou a decisão de simplesmente “livrar-se” do animal.
Ela conta que “muita gente anda com saudade do Guru, meu cachorrinho lhasa apso que é lindo, lindo. Pois é. Eu também morro de saudade dele, mas a convivência entre ele o Gabriel ficou impossível, e tive que fazer uma escolha. E assim o Guru se foi. Pra adoção!”, escreveu.
Irresponsabilidade
Todos sabemos que os animais domésticos, com quem escolhemos conviver e por isso adotamos, podem apresentar comportamentos pouco desejáveis como destruir objetos, querer chamar a atenção excessivamente, cometer atos de rebeldia, ansiedade, agressividade, entre outros – comportamentos que muitas vezes estão associados à forma com que são tratados por seus tutores, os quais são grandes referências para eles.
No entanto, a partir do momento em que os adotamos, temos consciência de tudo isso: a isto chamamos “guarda responsável”, que se inicia a partir do instante da escolha da adoção.
Como seria o mundo se todos os animais adotados fossem devolvidos assim que começassem a apresentar um “comportamento indesejado”? É necessário tempo, compreensão e esforço no sentido de educar o animal a agir de maneira mais saudável e estimular nele hábitos que respeitem ao mesmo tempo a sua natureza e as pessoas que com ele convivem.
Devolver ou descartar um animal, como se fosse uma peça de roupa que enjoamos, depois de algum tempo de convivência com uma família, é algo extremamente nocivo, e com certeza representa sérios traumas para a vida emocional do bichinho.
Se, daqui um tempo, o filho de Astrid fizer xixi no colchão incessantemente, ela o irá doar para uma casa chique em Moema? Não, é mais provável que procure um médico para ensinar-lhe como agir de uma forma mais sadia e corrija-lhe os hábitos que não lhe fazem bem. Então por que com o animal de estimação seria diferente?
(Com informações de O Fuxico/ Foto: Blog da Astrid Fontenelle)