O cão subiu na pia da cozinha, abriu a janela e se jogou de uma altura de três metros. Ele está internado e corre o risco de perder os movimentos das patas traseiras.
O episódio aconteceu no centro, na Zona I de Umuarama. Segundo a tutora, a jornalista e design Mariana Anizelli, de 31 anos, a família mudou-se de Londrina a quase um ano para a Capital da Amizade e tem estranhado o que ela classifica como uso discriminado de fogos de artifício, principalmente por comerciantes e estudantes. O barulho seria diário.
“Na semana passada soltaram fogos todos os dias e ele [“Monet”] já havia tentado saltar, eu o peguei em cima da pia e fechei a janela. Estávamos programando para levá-lo para Londrina em um adestrador para tentar amenizar o medo dos fogos, mas não deu tempo”, disse. Grávida, Mariana informou que foram vizinhos que encontraram “Monet” e avisaram seu marido sobre o acidente, ela estava em uma consulta médica.
O caso foi divulgado nas redes sociais e provocou bastante discussão, algumas pessoas amenizam o ocorrido alegando que o ato de soltar rojões é milenar e no Brasil tradicional, sendo cada tutor responsável pelo cuidado/proteção do seu animal. Porém, o procedimento é inadequado e também incomoda famílias com idosos e crianças recém-nascidas e até hospitais.
“A gente liga para a Polícia Militar e Guarda Municipal reclamando, mas eles dizem que é difícil identificar os autores somente pelo barulho”, falou Mariana. O inspetor da Guarda Municipal, Thiago Mota Neri, informou que é possível criminalizar por perturbação do sossego aquele que solta rojões, desde que haja uma representação do reclamante.
“Algumas cidades já contam com legislação que delimita o uso dos fogos quanto o assunto é perturbação do sossego. Não é um crime fácil de penalizar, não podemos levar uma pessoa presa pelo fato dela ter soltado um rojão, é preciso encaminhar o ofendido e o autor para a delegacia”, ressaltou o inspetor.
Fonte: Massa News