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Associações de vários países se mobilizam contra a sopa de barbatana de tubarão

28 de março de 2011
2 min. de leitura
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Por Camila Arvoredo  (da Redação)

Foto: Reprodução/Le Parisien

Segundo o jornal francês “Le Parisien” a condenação do comércio de barbatanas de tubarões pressiona cada vez mais através do mundo. Depois dos EUA, a associação “WildAid” vai exportar sua campanha anti-barbatana pelo Canadá e as vozes se levantam mesmo na China, onde este prato é bastante apreciado.

“WildAid”, uma associação de defesa dos direitos animais começou uma campanha estadunidense contra este prato.

A Califórnia, estado com maior consumo da sopa de barbatanas de tubarão, poderá proibir a venda e a distribuição de barbatanas, levando o exemplo a outros estados, como Washington, Oregon, Havaí e Ilhas Guam, território estadunidense no Pacífico.

Através do mundo todo, Honduras, ilhas Maldivas e a Europa também votaram leis para proteger as espécies de tubarão em vias de extinção, por causa deste comércio.

Segundo diversas associações, mais de 73 milhões de tubarões morrem por ano por conta da retirada de suas barbatanas para a produção de sopas; um terço dos tubarões do planeta está ameaçado de extinção.

As redes sociais tomaram esta causa como sua, levando adiante petições, como a do grupo Facebook: “Abaixo-assinado para proibir a sopa de barbatana de tubarões no Canadá”.

A associação de Nova Iorque “Shark Savers” e também a “Stopsharkfinning.com”, da Austrália, se mobilizaram também contra este comércio qualificado como cruel, pois os animais são jogados de volta ao mar depois que têm suas nadadeiras retiradas.

A sopa de barbatanas é um prato bastante apreciado na China: ele é degustado para festejar o Ano Novo ou um casamento e é também um símbolo de riqueza, pois seu preço pode chegar a 100 dólares o prato.

Mas mesmo na China, certas vozes se levantam contra este comércio. A “WildAid” conta, por exemplo, com estrelas chinesas dentre os seus voluntários, como o ator Jackie Chan, o jogador de basquete Yao Ming e os atores Michelle Yeoh e Tony Leung.

No começo de março, um parlamentar chinês evocou a possibilidade de proibir este comércio na China diante do parlamento e criou um debate bastante vivo no local.

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