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Associações de defesa dos animais contra baratas-robôs

11 de novembro de 2013
2 min. de leitura
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Uma empresa norte-americana está a lançar aquele que diz ser o primeiro cyborg disponível no mercado: um mecanismo que é implantado numa barata e que permite controlar os seus movimentos. A PETA não gostou da ideia.

A associação de defesa dos animais People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) quer parar a venda do RoboRoach, um mecanismo criado plea Backyards Brains que é implantado nas baratas com uma pequena cirurgia e que permite controlar os seus movimentos durante alguns minutos e alguns dias.

A empresa considera que este mecanismo não é um brinquedo, mas sim um kit educativo que ensinará as pessoas a implantar elétrodos nos cérebros das baratas e despertará o interesse pelas neurociências.

A associação de defesa dos animais, pelo contrário, considera que o kit promove o exercício da atividade veterinária sem licença e democratiza as experiências em animais, tendo já feito queixa junto do procurador geral do Michigan.

Para implantar o RoboRoach é preciso deitar a barata em água gelada, para a “anestesiar”. Depois, os elétrodos são colocados, sendo necessário fazer um buraco no tórax da barata, para inserir um fio, e cortar-lhe as antenas. A partir daí, através de uma aplicação de telemóvel, é possível controlar os movimentos do animal. Toda a operação está demonstrada em vídeo no site da Backyards Brains.

No entanto, tal como é explicado no site da empresa, isso só será possível durante alguns minutos, uma vez que a barata se adapta rapidamente. Por isso, será necessário fazer uma pausa de cerca de 20 minutos, para que esta esqueça e a estimulação volte depois a funcionar. A experiência durará entre 2 a 7 dias, sendo depois necessário substituir a barata por outra.

*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.

Fonte: DN Portugal

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