A Associação Protetora dos Animais (Aspa) está passando por sérias dificuldades financeiras. A entidade que cuida de cerca de 500 animais, entre gatos, cachorros e cavalos alimenta uma dívida de R$ 7 mil. “Estamos tendo que tirar do nosso próprio bolso para manter o trabalho da associação. As pessoas não estão sensíveis às causas dos animais”, declarou um dos membros da entidade, Ana Valéria Reis.
A despesa mensal da Aspa é de aproximadamente R$ 6 mil com alimentação, e foi por não poder arcar com esses custos que a associação acabou contraindo uma dívida com o fornecedor de ração. Ana explica que o número de doações é muito pequeno e que “infelizmente” a entidade não está podendo acolher mais nenhum animal. “Não adianta receber e não poder dar assistência”, explica.
A Aspa funciona desde 1992 numa pequena propriedade localizada no Loteamento Praia do Refúgio, no Robalo. Os animais, em sua maioria maltratados, chegam à associação através de diferentes meios, seja levados pelas pessoas comuns ou pelo Centro de Zoonose. Na entidade eles recebem carinho, cuidados e alimentação e aguardam alguém que queira adotá-los.
Exigências
Além das dificuldades financeiras, a entidade está tendo que se adequar a algumas exigências do Conselho de Medicina Veterinária, como a contratação de um técnico veterinário e a solicitação de registro para manter o funcionamento.
O prazo dado expira em 1° de setembro e segundo Ana a Aspa conta apenas com ajuda de voluntários e não teria como contratar um profissional. E foi exatamente uma pessoa que já ajuda à entidade como veterinário que se prontificou a prestar esse serviço e oficializar o registro da associação.
No entanto, a manutenção dos serviços continua ameaçada por falta de recursos. Aqueles que quiserem ajudar de alguma forma podem entrar em contato com Ana Valéria pelo telefone (0xx79) 9991-0328 ou podem efetuar um depósito de qualquer quantia na conta 03100755-8 / Agência 043 do Banese.
Fonte: Infonet