Representantes da AMAR (Associação Mundo Animal de Rolândia) fizeram um protesto em frente ao Fórum Municipal de Rolândia (PR), onde foi realizada uma audiência com João Lopes, que matou um cachorro a pauladas no mês de junho. Eles protestaram contra os maus-tratos a animais – sejam eles domésticos ou não.

Na audiência, a promotora Lucimara Ferro impôs uma transição penal de um salário mínimo ao senhor Lopes, que deveria ser pago em favor da AMAR. “Ganho 630 reais por mês e pago R$ 300 de aluguel, fora a água e luz. Como irei comer?”, indagou o réu. Como um serviço social estava fora de cogitação, dada a condição física do senhor Lopes, ficou acertado que ele iria até o CAPs (Centro de Atenção Psicossocial) para fazer um tratamento contra o álcool. Muitos vizinhos relataram à AMAR que ele maltratava o cavalo quando voltava bêbado de algum bar. Ele prometeu procurar ajuda.

A advogada da AMAR, Iris Soraia Inêz, revelou que o juiz aceitou um pedido da Associação para tirar um cavalo e um cachorro cujo réu seria tutor.

Mais rigor

A presidente da AMAR, Regina Célia Cabral Rodrigues disse que o caso de João servia de exemplo para as pessoas que maltratam animais. “Vamos denunciar cada vez mais os tutores que machucam e maltratam seus animais”, avisou a presidente. Quem tiver alguma denúncia sobre maus-tratos a animais pode procurar a Delegacia, o Batalhão ou o Fórum.

Fonte: Jornal de Rolândia