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ESTRESSE

Assédio humano está prejudicando reprodução de focas

10 de novembro de 2021
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

A interferência humana no habitat de focas-cinzas está prejudicando a reprodução e sobrevivência da espécie. Além de poluir a natureza, pessoas estão assediando, maltratando e estressando os animais. A organização Seal Research Trust está fazendo um apelo a líderes governamentais para ampliar a proteção da espécie da mesma forma como já é feito com baleias e golfinhos.

A fundadora e diretora da Seal Research Trust, Sue Sayer, afirma que contato com seres humanos é devastador para as focas. A fama que esses animais têm de brincalhões e sociáveis não pode ser considerada como um convite, pois muitas das ações consideradas por seres humanos como engraçadas, na verdade são sintomas de pânico e estresse.

Foto: Ilustração | Pixabay

“Assim que eles veem você, sua resposta de lutar ou fugir foi ativada – sua frequência cardíaca aumentará, sua respiração aumentará e isso consome uma energia preciosa. Na natureza, cada caloria conta – então cada caloria que é desperdiçada ao se afastar dos humanos pode significar a diferença entre a vida ou a morte de uma foca”, alerta.

A ativista alerta ainda que o outono no hemisfério norte é o período que várias focas dão às luz e diversas praias ficam cheias de foquinhas recém-nascidas que são extremamente frágeis. É imprescindível que seja proibido a realização de esportes como canoagem e remo, além de passeios com cães e o uso de drones para incomodar os animais.

Foto: Ilustração | Pixabay

O estresse altera o comportamento natural dos animais e pode fazer com que as mães abandonem os seus filhotes. A Seal Research Trust reforça que não é contra a realização de esportes aquáticos, mas pede que as pessoas tenham consciência que a prioridades são os animais, os verdadeiros moradores do local e que os únicos invasores são os seres humanos.

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