Por Simone Gil Mondavi (da Redação – Argentina)
A Associação Protetora de Animais de Jávea (Apasa), da província de Alicante na Espanha, denunciou ante a Policia Civil um novo ataque ao canil municipal. O episódio aconteceu na sexta-feira (15) à noite e é o terceiro desde setembro deste ano. Os criminosos supostamente tentariam vender os cães para rinhas. Até o momento é a maior hipótese que tem desde a associação da Apasa, que igualmente suspeitam que os ladrões queiram tomar um cão rottweiler com problemas de agressividade, que até agora não foi capturado. As informações são do Información.
Os trabalhadores do canil declararam que na manhã do sábado (16), quando chegaram ao local, encontraram os animais em dormitórios diferentes. Os criminosos aparentemente fracassaram em sua terceira tentativa de sequestrar ao rottweiler. Ao contrário da última vez anterior, esta vez não levaram outros cães. Em meados de setembro, eles sequestraram um cão de raça Mastiff e um cão cruzado com pastor alemão. Os responsáveis da Apasa temem que esses animais, que eram bastante dóceis, tinham sido usados como “treino” dos outros cães mais violentos e que tenham terminado assassinados. Aparentemente, esta é uma prática comum que os criminosos usam para preparar os cães envolvidos em rinhas.
O canil, localizado em uma área agrícola, está longe de outras casas e é difícil para um vizinho avisar a polícia quando nota que os cães não param de latir. Além disso, os criminosos escolhem noites quando o latido vai passar mais despercebido. A última sexta-feira (15) foi de chuva e tempestade na região.
Os responsáveis da Apasa também explicaram à Policia Civil que apenas há 24 horas antes do segundo assalto, algumas pessoas estavam perguntando sobre o rottweiler. Apenas os cuidadores mais qualificados atendem a este cão. Eles atribuem a sua agressividade ao tempo que ficou amarrado em uma gaiola. Esse cão atualmente, afirmaram os cuidadores, mora com mais dois mastins e somente na presença humana o animal é inquieto. Mesmo assim, dizem os cuidadores, que seu caráter inquieto salvou ao animal de cair em a suposta rede violenta das lutas clandestinas.
Enquanto isso, a entidade, que tem no canil cerca de 200 cães, estuda como reforçar a proteção exterior, e melhorar o sistema das câmeras de vigilância.