Por Camila Arvoredo (da Redação)
Segundo informações do Plain Dealer Journal EUA, pessoas se aproximando do fim de sua vida podem se voltar a asilos para buscar algum conforto antes da morte, quando não há mais chances de cura.
Agora, os tutores de animais domésticos também podem buscar o mesmo conforto para seus animais que se aproximam do fim da vida. Isso porque em Cleveland, nos EUA, foi criado o primeiro asilo para animais idosos, chamado “Rainbow Bridge Pet Hospice” (Asilo para animais ponte do arco-íris).
Na foto ao lado, Bogie, um poodle de 14 anos, encontrado vagando no Cleveland Metroparks, recebe cuidados para as infecções na pele e orelhas, hipotireoidismo, secura crônica dos olhos e artrite. Ele se encontra mais confortável com as suplementações para a tireoide, medicamentos para dor e banhos quentes.
Segundo a veterinária Gretchen Kotcher, até então, a eutanásia era a única maneira de cessar o sofrimento de animais idosos que apresentassem alguma lesão incurável. Hoje, assim como é feito com os humanos, esta iniciativa proporciona carinho e conforto para cães e gatos que esperam a morte.
O asilo poupa tanto animais como seus tutores, de estressantes viagens a clínicas veterinárias e duradouras internações. Kocher ensina os guardiões a fazer testes de glicemia ou a dar injeções em seus animais.
Kocher faz equipe com o veterinário Sharmyn Clark, da clínica móvel de cuidados veterinários, oferecendo cuidados hospitalares, o que inclui o gerenciamento da dor, suplementos nutricionais, camas ortopédicas, equipamentos de aquecimento, massagens e medicações.
Kocher também ajuda as famílias enlutadas a decidir quando é chegada a hora de dar fim à vida do animal.
O nome do asilo é baseado num poema que fala sobre os animais que cruzam a ponte do arco-íris quando morrem e suas brincadeiras do outro lado, enquanto esperam seus tutores.
Nós reconhecemos os diversos sistemas de crenças das famílias no que concerne ao cuidado e a eutanásia de seus animais, diz Kocher. Nós acreditamos que qualquer decisão tomada pela família é a decisão correta, afirma a veterinária.