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Árvores nas cidades proporcionam inúmeros benefícios

21 de outubro de 2019
2 min. de leitura
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Pixabay

Ainda hoje muitas pessoas não reconhecem a importância das plantas no cenário urbano. Árvores e espaços verdes trazem benefícios para a saúde mental e o bem-estar, além de serem ótimos para relaxamento e recreação.

As árvores também ajudam a reduzir a poluição do ar. De acordo com o estudo “Árvores e os efeitos da floresta na qualidade do ar e na saúde humana nos Estados Unidos“, o material particulado, que é prejudicial aos pulmões, é retido na superfície das árvores, enquanto as folhas atuam como filtros, absorvendo gases poluentes.

As árvores também podem esfriar significativamente as temperaturas nas cidades. Em climas quentes, mais árvores podem reduzir o gasto de energia com ar condicionado, diminuindo o consumo de combustíveis fósseis poluidores. Investigações experimentais e estudos de modelagem nos EUA mostraram que a sombra das árvores pode reduzir os custos das casas com ar condicionado em 20% a 30%.

“As árvores poderiam reduzir a temperatura das cidades em até 8°C, reduzindo o uso de ar condicionado e as emissões relacionadas em até 40%”, diz Simone Borelli, engenheira agroflorestal e urbana da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

“Como parte de um mosaico paisagístico mais amplo, grandes manchas verdes dentro e ao redor das cidades também reduziriam as emissões, evitando a expansão e a necessidade excessiva de mobilidade”, acrescenta.

O plantio de árvores urbanas tem que ser feito corretamente. As espécies plantadas devem ser aquelas mais eficazes na captura de poluição, normalmente aquelas com folhas grandes. As autoridades também precisam levar em conta questões como padrões de vento e espaçamento entre as árvores. Se a água é escassa, precisarão considerar as variedades tolerantes à seca, e evitar as árvores que aumentam o pólen e as alergias.

A ação é ainda mais importante considerando que a urbanização está se acelerando — a proporção de pessoas que vivem nas cidades será de 60% em 2030 e de 66% em 2050. Quase 90% desse aumento ocorrerá na África e na Ásia. Para abordar os impactos desse rápido crescimento e os desafios relacionados, é necessário um esforço de larga escala.


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