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Artistas apoiam Campanha “Diga não à Leishmaniose” e alertam para a importância da prevenção

5 de agosto de 2011
3 min. de leitura
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Diversos artistas se unem em prol da campanha Diga Não à Leishmaniose e posam com seus cães encoleirados para as lentes do renomado fotógrafo internacional de pets, Lionel Falcon. As primeiras celebridades fotografadas foram Daniele Albuquerque e Flávia Noronha, modelos e apresentadoras de televisão; e a consagrada apresentadora, Hebe Camargo.

A campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre a leishmaniose visceral, grave doença de saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. A doença é transmitida tanto aos cães quanto aos humanos por meio da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”.

Hebe Camargo e seu cão, Fendi. Foto: www.diganaoaleishmaniose.com.br

A coordenadora do projeto, ex-assessora de Clodovil Hernandes e diretora de Comunicação e Mídia do Instituto Clodovil Hernandes, Marli Pó, idealizou a campanha após ver o sofrimento do estilista quando seus cães foram infectados pela doença em Ubatuba, em 2004. O único que se salvou, na época, foi o Grande Otelo, símbolo da campanha.

“Desde que presenciei o que Clodovil passou, na espera de um resultado de exame de sangue do Grande Otelo, comecei a pesquisar sobre a doença e pude constatar que muitas pessoas estavam morrendo e vários cães sendo eutanasiados. De lá pra cá, os índices da doença no Brasil aumentaram consideravelmente. Sempre fui adepta à causa da leishmaniose e lutei pela conscientização e prevenção dos cães e da população”, ressalta.

Daniela Albuquerque e 4 de seus cães: Chico, Lobo e Mila (Pastor alemão) e Smart (Yorkshire). Foto: www.diganaoaleishmaniose.com.br

Marli iniciou a campanha em 2005 e agora está retomando o projeto com muito mais força e apoio dos artistas, autoridades e políticos. “A participação de celebridades é fundamental para chamar a atenção do público. Ao verem seus ídolos em fotos com os cães, buscarão mais informações sobre essa terrível doença”, garante.

Como uma das formas de prevenção contra a leishmaniose, a Organização Mundial da Saúde recomenda a utilização de coleira impregnada com deltametrina a 4% nos cães (Scalibor®), principio ativo repelente e inseticida contra os insetos transmissores.

Flávia Noronha e seu cão, Frederico. Foto: www.diganaoaleishmaniose.com.br

Cães e humanos são vítimas dessa terrível doença

– A leishmaniose visceral é uma doença fatal para os cães.
– Em humanos, se não tratada, pode levar à morte em até 90 % dos casos.
– Cerca de 3.800 novos casos são diagnosticados todos os anos no Brasil.
– A doença é transmitida pela fêmea do inseto. Ao picar cães infectados ela
se infecta e, posteriormente, pica os humanos, transmitindo a doença.

Quando os cães adoecem apresentam principalmente os seguintes sintomas:

– Apatia;
– Lesões de pele;
– Queda de pelos, inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas;
– Emagrecimento;
– Crescimento anormal das unhas.

Os cães podem ficar infectados por vários anos sem apresentar sintomas clínicos. Estes cães são fontes de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco à saúde de todos. A única forma de detectar a infecção nestes animais é por meio de exames de laboratório específicos. O Programa de Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde recolhe e realiza a eutanásia dos cães com leishmaniose visceral, mesmo os que não apresentam sintomas clínicos.

Ajude a combater a leishmaniose

– Não deixe seu cão solto nas ruas;
– Mantenha-o sempre com a coleira à base de deltametrina;
– Mantenha o seu quintal limpo para evitar procriação do mosquito;
– Consulte um Médico Veterinário regularmente;

Saiba mais sobre leishmaniose no site www.diganaoaleishmaniose.com.br

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