Para a reabilitação de espécies silvestres que precisam ser devolvidas à natureza, além de tratamento e cuidados para os animais que estão condenados a viver em cativeiro, uma artista plástica de São Paulo se engajou no propósito e criou uma linha exclusiva limitada de gravuras, que serão estampadas em garrafas térmicas da PACCO, empresa de cunho esportivo, para arrecadar fundos em prol de organizaçães em defesa dos direitos animais.
Toda temática da obra foi inspirada em três espécies da fauna nacional: onça-pintada, mico-leão-dourado e arara-azul, que correm risco de extinção. Serão produzidas 150 garrafas com a gravura de cada animal. Também haverá uma doação de material da empresa esportiva que auxilia no projeto, que será entregue e comercializada para ajudar a custear as despesas com os animais.
“A sociedade precisa parar de ver o sofrimento dos animais como algo normal, como produtos e até mesmo a extinção como algo indiferente. Hoje, cerca de 60% das espécies estão em processo de extinção”, aponta a artista Flavia Braun, criadora do projeto.
Animais em extinção
Entre as florestas com maior biodiversidade, a Mata Atlântica sofre constantemente com corte ilegal de árvores, especulação imobiliária, tráfico de animais e poluição ambiental. A soma desses fatores elevou muito o grau de desaparecimento de espécies nativas desse bioma.
Entre os animais podem ser incluídos a onça pintada, a arara azul e o mico-leão-dourado. A onça vive às margens de rios para caçar antas, animais explorados em fazendas entre outros animais de grande porte. É um animal muito forte e veloz, e sua expectativa de vida varia entre 10 e 20 anos.
A arara-azul é a maior da família das araras. Pode chegar a medir de 100 a 120 centímetros. Alimentam-se de frutas, nozes, folhas e sementes, e tem um bico forte para quebrar cascas de coco, por exemplo. Vivem em bando de 10 a 30 aves e quando acasalam, mantêm o mesmo parceiro por toda a vida.
O mico-leão é um mamífero pertencente aos primatas. Tem o costume de viver em grupos de no máximo sete animais, em áreas de 60 hectares, porém esses animais já foram encontrados sozinhos e em áreas bem pequenas, por consequências da perda de seu habitat.
Fonte: Comunique-se