(da Redação)
Artista brasileira especializada em pinturas felinas foi convidada a participar da 8° Bienal de Firenze
Inspirada na natureza e nos animais – principalmente nos felinos, que são a marca registrada de seu trabalho – a publicitária e ilustradora Virgínia Caldas é um exemplo de artista que agrega consciência e arte em seu trabalho.
“Nada melhor do que o gato para representar essa ‘nova’ cultura, e dar-lhes a doçura que eles merecem e para tentar minimizar o estigma negativo que existe sobre eles”, explica a artista.
Centenas de suas telas com a temática animal estão espalhadas por todas as partes do Brasil, além de países como Argentina, Canadá, Estados Unidos, França, Grécia, Irlanda , Itália, Portugal , República Dominicana, Suiça e Nigéria. Neste ano, Virgínia foi convidada a participar da 8° Bienal de Firenze.
Há 13 anos atuando com pintura e desenho, a artista descreve o prazer de criar e fala sobre a necessidade de homenagear os animais: “Desde criança vivo na companhia dos animais. Nasci numa família de veterinários: meu avô, meu pai , três irmãos, dois cunhados e quatro sobrinhos se dedicam à veterinária. Durante alguns anos fiquei dividida entre seguir a profissão da família ou me dedicar a alguma área ligada às artes. O lado artístico falou mais alto, mas hoje vejo a forte influência familiar em ‘amar os animais’ e minha vocação, unidas, quando retrato os gatos em minhas telas”.
Virgínia, que se autodenomina uma artista-ilustradora da cultura “cute-kawaii” (desenhos infantilizados que agradam também aos adultos) pinta telas, ilustra livros infantis e faz arte aplicada com seus desenhos.
Há três anos, a artista também passou a se dedicar a aplicar seus desenhos de gatos em produtos customizados como eco-bags, camisetas, chinelos, almofadas e nécessaires.
Parceira de ONGs como Adote um Gatinho e O Time do Tigor, Virgínia doa parte da venda de seu trabalho para a causa animal e defende a importância de contribuir: “Luto em defesa da proteção dos gatos, que sofrem maus-tratos constantes nas ruas e apoio protetoras independentes como Matilha Urbana, Time do Tigor e Rosélia Proteção Animal (todas de São Paulo), que fazem um trabalho difícil e admirável com os gatos abandonados, resgatando-os das ruas, prestando o socorro necessário, acolhendo-os em seus abrigos ou residências e tratando de suas adoções. Mas, para isso, dependem de contribuições de simpatizantes dessa causa para continuarem o seu trabalho”.
Para conhecer mais sobre a obra dessa artista ou adquirir algum de seus produtos, acesse aqui.