Um dos grandes símbolos da beleza pantaneira, as araras-azuis, estão ameaçadas por incêndios florestais e fatores climáticos, que alteram seus habitats e ciclos de vida. O alerta foi emitido pelo Instituto Arara Azul, que atua na preservação da espécie no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Qual o futuro das araras-azuis?
O principal problema causador de impacto na vida das araras-azuis são os incêndios, que consomem a fauna e flora pantaneira anualmente.
Assim, locais onde as araras encontram alimentos são consumidos pelos fogos, os ninhos – desde os artificias aos naturais – são destruídos, os ovos perdidos e a reprodução comprometida.
Para se ter uma ideia, os incêndios de 2024 queimaram 80% de uma área que funciona como santuário de reprodução das aves no Pantanal, segundo dados publicados pelo Instituto nas redes sociais.
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A combinação de queimadas, desmatamento e, consequentemente, mudanças climáticas, também leva à perda de habitat das araras azuis, que ficam sob ameaça de extinção.
Por isso, o monitoramento realizado pelas equipes do instituto é crucial na sobrevivência das araras. Constantemente em campo, os pesquisadores usam drones e georreferenciamento para acompanhar os movimentos das aves, identificar áreas de alimentação, mapear ninhos e observar padrões de comportamento.
Os trabalhos também contam com a produção de ninhos artificiais, instalados em árvores pelo Pantanal e que são o ponto de segurança para que as aves se reproduzam, símbolo de esperança para a espécie.
Você pode ajudar!
O Instituto Arara Azul é uma organização não governamental, sem fins econômicos e que recebe doações para continuar realizando os trabalhos de preservação de araras-azuis, araras-vermelhas, tucanos, gaviões, corujas, pato-do-mato e outras espécies que coabitam no Pantanal.
Você pode realizar doações, ‘adotar’ um ninho ou filhote e incentivar as ações, por meio do site do Instituto.
Fonte: Primeira Página