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FENÔMENO GENÉTICO

Arara-canindé de cor rara é vista em cidade de Tocantins

Professor universitário e fotógrafo especializado em natureza conseguiu, pela primeira vez, registrar arara-canindé de cor diferente

29 de janeiro de 2025
Galtiery Rodrigues
2 min. de leitura
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Foto: Clóvis Cruvinel / @cloviscruvinel_fotografia

A presença de uma arara-canindé de cor rara, entre outras de coloração azul, chamou a atenção do geógrafo e professor universitário Clóvis Cruvinel, durante momento de observação na cidade de Aliança do Tocantins (TO), que fica a 164 quilômetros de Palmas.

O animal foi registrado por ele no entardecer do dia 21 de janeiro, por volta das 18h30. Segundo Clóvis, a arara estava junto de um grupo de pelo menos 12 animais da mesma espécie que havia pousado nos galhos secos de uma árvore. Ela era a única diferente.

“Ao parar para observar, vi que tinha uma ave com plumagem lutina. Mas só vi que era uma canindé chegando mais perto. Aproveitei e fiz o registro antes da revoada das mesmas. Sabia que era um registro importante e raro por se tratar de uma ave em seu habitat natural”, diz ele.

Além de professor na Universidade Federal do Tocantins (UFT), Clóvis também é fotógrafo especializado em natureza, habituado a fazer registros de animais. Essa, no entanto, foi a primeira vez que ele se deparou com uma arara-canindé de cor diferente.

Foto: Clóvis Cruvinel / @cloviscruvinel_fotografia

Lutinismo

A imagem da arara registrada por ele tende a remeter, visualmente, a uma possível condição albina, mas, na verdade, ela está ligada diretamente a um fenômeno genético chamado lutinismo.

O lutinismo caracteriza-se pela ausência total da melanina, com presença de pigmentos amarelos ou avermelhados na plumagem das aves. Em geral, elas se apresentam totalmente amarelas, com olhos vermelhos.

A falta de síntese de melanina na coloração das penas é decorrente da deposição de carotenoides. Essa mutação genética nas aves é considerada rara, suficiente para torná-las exóticas em meio as outras.

Fonte: Metrópoles

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