Residentes da Aldeia Indígena Passarinho, localizada a dois quilômetros de Campo Grande (MS), acionaram a Polícia Militar Ambiental (PMA) para socorrer uma arara-azul-grande possivelmente doente nas proximidades do local. A suspeita dos moradores foi de que o animal estava baleado, em decorrência da dificuldade de movimento, porém, foi constatada possível doença após consulta médica.
Nessa quinta-feira (19), os indígenas telefonaram à PMA e avisaram sobre o animal. Eles afirmaram que a arara encontrava-se ferida, possivelmente baleada, por dificuldades de movimento e no voo.
Os militares foram ao local rapidamente e capturaram a ave, que estava em uma árvore. A médica veterinária da PMA, Débora Nogueira da Silva examinou a arara e não encontrou ferimentos, porém constatou que a ave estava apática e a suspeita é de alguma doença.
A arara estava com uma anilha do instituto de pesquisa científica Projeto Arara-Azul, que optaram por realizar exames para verificação de algum possível problema de saúde, para evitar devolvê-la à natureza com possibilidade de o animal estar afetado por algum vírus ou bactéria e passar para os outros.
Depois de realizados exames e se verificar que a ave não tem nenhum ferimento interno, ou algum tipo de doença, ela será devolvida ao seu habitat. O Instituto Arara-Azul verifica o histórico de vida do animal, desde a instalação da anilha de monitoramento.
Fonte: R7