Uma aranha-azul foi resgatada e encaminhada para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo a gerente de fauna da Amma, Isabela Saddi, o órgão estranhou a ocorrência, pois não há registros oficiais de araras-azuis em Goiânia.
“O que mais intriga é que esse animal não tem anilha de identificação. É um animal que não ocorre aqui, ele claramente era cuidado por alguém, por ser muito dócil. Deixou as pessoas fazerem até cafuné”, pontua a profissional.
Segundo informações do portal G1, a ave não apresentava o registro de identificação, obrigatório para criação desses animais, Isabela acredita que a ave era criada de forma ilegal. A profissional afirma que a aparição da ave é um indício da existência de tráfico de animais na capital.
Na legislação brasileira consta que a criação de animais silvestres sem autorização da autoridade competente, pode ocasionar detenção de seis meses a um ano e multa.
A ave
O biólogo Edson Abrão explica que o governo brasileiro declarou oficialmente a extinção da arara azul. O profissional afirma que ao se deparar com uma ave, não alimente, por se tratar de um animal silvestre.
“Existem em torno de 240 espécies em cativeiros não clandestinos. São pequenas ONGs que estão tentando fazer a reprodução desses animais, que é difícil”, narra Edson.
Edson ainda reforça, que há grandes chances da ave ser domesticada, por conta das condições em que a arara foi resgatada.