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Aprisionados e doentes: o sofrimento dos golfinhos usados em tratamentos terapêuticos

15 de novembro de 2017
1 min. de leitura
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Especialistas em animais marinhos dizem que os mamíferos – explorados em uma terapia duvidosa desenvolvida para supostamente curar crianças doentes – estão sofrendo.

Golfinhos em piscina de hotel
Foto: Splash News

Os responsáveis pelo hotel, localizado na cidade de Dilijan, também insistem que a instalação fica em um prédio separado que é uma propriedade administrada por terceiros.

A organização Marine Connection está chocada com a situação dos dois golfinhos abusados. A diretora Margaux Dodds declarou: “Uma piscina construída para humanos não é um lugar para eles. Não existe benefício para crianças ou outros em nadar com eles. Os golfinhos em cativeiro têm vidas mais curtas e mais tristes. Faremos tudo ao nosso alcance para liberá-los”.

Panfleto promove terapia com golfinhos
Panfleto promove terapia com golfinhos/ Foto: Splash News

Os operadores do centro dos golfinhos alegam que crianças que sofrem de uma série de doenças são beneficiadas ao nadar com os animais na prisão subterrânea, que mede em torno de 65 pés por 30 pés.

Porém, esse método terapêutico tem sido amplamente desacreditado. “Golfinhos não são curandeiros, mas predadores sociáveis, inteligentes e não devem ser utilizados para ‘curar os doentes”, ressaltou Lori Marino, neurocientista da Emory University, de Atlanta, no estado da Geórgia (EUA).

Hóspedes indignados com o abuso pressionaram o hotel para libertar os golfinhos. O Best Western argumentou que o centro dos golfinhos “tem um propósito altruísta” e acrescentou ter encerrado a relação com o centro terapêutico.

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