Por Natalia Cesana (da Redação)
Quando a Liebel Family Circus planejou se apresentar para a Guarda Nacional de Arkanas, nos EUA, não previu que a PETA poderia agir. A entidade em defesa dos animais informou ao major-general William D. Wofford que o Departamento Americano de Agricultura recentemente havia acusado o proprietário do circo, Hugo Liebel, por mais de 30 violações à Lei de Bem-estar Animal. Em vista disso, a Guarda Nacional sabiamente decidiu não se associar a esse tipo de crueldade animal e cancelou as apresentações em quatro cidades.
De acordo com a PETA, Hugo Liebel tem uma longa história de abusos contra animais. As acusações mais recentes dizem respeito à negligência em oferecer tratamento veterinário a Nosey, uma elefanta idosa forçada a se apresentar durante os espetáculos e que sofre de uma doença de pele crônica e de perda de peso inexplicável, entre outros problemas.
As denúncias do Departamento de Agricultura contra Liebel também incluem o acorrentamento de Nosey pelas duas pernas com tanta força que o animal não consegue se deitar nem caminhar para qualquer direção. Liebel também é acusado de deixar um macaco-aranha escapar – ele ficou desaparecido por seis semanas – e de mantê-lo amarrado a um pônei por mais de uma hora.
Um funcionário do circo afirma em depoimento que Liebel costuma utilizar os chamados bullhooks, espécie de gancho, e aguilhões elétricos. Ele relata ainda um incidente envolvendo Nosey. As quatro patas da elefanta foram atadas enquanto Liebel a golpeava com o gancho. O dono do circo também instruiu os funcionários a bater no animal com pás, marretas e outros objetos.