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Aposentada diz ter salvo cachorra de morte no CCZ de Bauru (SP)

13 de abril de 2010
2 min. de leitura
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A aposentada Marilu Gomes, 58 anos, diz ter salvo sua cachorra da morte certa no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Bauru (SP), por causa de uma confusão: diagnóstico de leishmaniose feito pelo órgão, que levaria o animal ao sacrifício, estaria errado.

Em outubro de 2009, Marilu conta que estava em sua casa no Núcleo Octávio Rasi quando agentes do CCZ colheram amostras da cadelinha Xuxa para saber se ela estava com algum tipo de doença infectocontagiosa. Em 28 de janeiro de 2010, Marilu diz ter recebido ligação do CCZ.

“Disseram que viriam buscar minha cachorra porque ela estava com leishmaniose.”  Marilu teria no máximo 20 dias para comprovar que o animal estava são para que ele não fosse levado à eutanásia.

No dia seguinte, levou Xuxa para fazer exames em seu veterinário. Com os testes concluídos, os exames mostraram que a cadela era saudável. “Eu fui ao CCZ e soltei o verbo. Eles perceberam que eu tinha provas e a conversa mudou de tom.”

Dias depois, contudo,  o CCZ foi buscar a cachorra. “Eu cheguei em casa e havia um aviso de que eles tinham vindo buscar a Xuxa, mas não tinham conseguido. Liguei lá e  disseram que houve um erro”, diz.

“O que eles têm feito é abominável. Só mostraram para mim que não importa a condição do animal, eles querem é matar… Não dão a mínima se a família se importa ou não com o bichinho”, afirma.

Marilu reclama que, depois de constatado o erro, ninguém do CCZ a procurou para se justificar. “A Xuxa dorme comigo, todo mundo gosta dela, ela é saudável… Por que queriam matá-la? Isso não pode acontecer”, declara.

O CCZ é alvo de denúncias de eutanásia em animais saudáveis. O órgão afirma não cometer irregularidades. Sobre as declarações de Marilu, a assessoria informa que responderá nesta terça.

Fonte: Rede Bom Dia

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