Uma passageira da LATAM Airlines relatou momentos angustiantes envolvendo o transporte de sua cachorra no bagageiro do avião. Cookie foi entregue de volta para a tutora ensanguentada e extremamente traumatizada. Segundo o vídeo postado no Instagram, elas viajaram de Manaus (AM) para Guarulhos (SP) e a cachorrinha foi devolvida à tutora após 50 minutos do desembarque. Ainda segundo a postagem, feita pela página de @giovanapoker, a LATAM não prestou nenhum tipo de auxílio ou atendimento.
Diante da situação, a tutora Evelyn Burgers, 70 anos, decidiu recorrer à justiça para buscar reparação na justiça por danos morais materiais pelo sofrimento físico e emocional causados, e para garantir que ela possa viajar na cabine nas próximas ocasiões. “Não é justo que nossos animais sejam tratados dessa forma!”, declarou.
As companhias aéreas têm sido negligentes no tratamento dos animais transportados em voos, submetendo-os a condições precárias no compartimento de carga. Nesse ambiente, os animais são expostos a temperaturas extremas, ruídos intensos, má ventilação e manuseio inadequado, o que frequentemente causa estresse severo, traumas físicos e, em alguns casos, até mortes. Medidas paliativas, como a presença de veterinários nos aeroportos e a criação de salas especiais, são insuficientes para garantir a segurança e o bem-estar dos animais durante o voo.
A única solução eficaz é permitir que os animais voem na cabine junto aos seus tutores, onde o ambiente é controlado e os riscos são significativamente reduzidos. O transporte em cabine não é apenas uma questão de conforto, mas de segurança e de preservação da integridade física e emocional dos animais. É imperativo que as companhias aéreas revejam suas políticas e coloquem em prática soluções que priorizem a vida e o bem-estar dos animais, em vez de tratar o problema de forma superficial.
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