O gato resgatado nessa segunda-feira (20) em uma tubulação de água em São Carlos (SP) permanece em observação em uma clínica veterinária e será disponibilizado para adoção. Uma protetora agora tenta encontrar um lar para o animal e busca ajuda para custear os gastos com consultas e exames, além do conserto de uma escada quebrada para o resgate.
A princípio, o felino foi apontado como fêmea, porém os veterinários constataram se tratar de um macho e ele ganhou o nome de Lyon. “Como ele estava fraco, não mexemos muito ontem. Hoje, quando eles o viraram para um ultrassom, viram que era macho e cancelamos o exame”, explicou a protetora de animais Gabriela Helena Hinestrosa.
não come (Foto: Michelli Rodrigues/Arquivo Pessoal)
Responsável por acionar os bombeiros, ela acompanha Lyon e contou que o animal recebeu soro e foi mantido no cobertor térmico porque apresentava uma temperatura muito baixa quando foi retirado do encanamento. “Agora vai ser feito um exame de sangue porque ele não come nada desde ontem”, disse.
A protetora afirmou que o gato vivia nas ruas e pode ter entrado no cano ao se assustar com um pit bull. Como não tem tutor, ela mesma o adotou, mas em caráter temporário. “Vou disponibilizar para a adoção, mas só entrego castrado. Vou esperar ele se recuperar para poder ser submetido à cirurgia, e aí doar”.
Ajuda
Gabriela cuida de 48 gatos e pede ajuda para arcar com os exames e as diárias de Lyon na clínica. Também há os gastos com o pedreiro, que cobrou R$ 200 para reconstruir a escada quebrada no resgate. Quem quiser colaborar pode entrar em contato pelo Facebook.
O caso
O Corpo de Bombeiros de São Carlos (SP) levou cerca de 1h30 para resgatar um gato preso na tubulação de água de um conjunto de casas na Rua Marcolino Lopes Barreto, na tarde de segunda-feira (20).
Integrante do grupo que retirou o animal, cabo Aguiar contou que o gato estava preso desde a noite de domingo (18) e, apesar do susto, saiu sem ferimentos. “O gato ficou preso a 1,5 metro do fim. Tivemos que quebrar o degrau da escada onde acabava a tubulação para retirá-lo”, contou. “Foi na base da marreta, da talhadeira e da força”, disse o cabo Sampaio na segunda.
Para evitar casos como esse, Aguiar explicou que é importante colocar grades de proteção no fim das tubulações e, no caso de portões, avaliar os espaços entre as estruturas, principalmente em imóveis com filhotes.
Fonte: G1