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Após perder companheira, emu retorna anualmente para local onde casal fez ninho

22 de agosto de 2020
2 min. de leitura
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Bnejamin Horgan

Eddie, um velha emu macho, foi visto descansando confortavelmente na grama em uma posição peculiar que impressionou Bnejamin Horgan, um motorista que passava pela estrada de Kojonup, na Austrália Ocidental. O animal chamou tanto a sua atenção que decidiu estacionar e registrar uma foto daquele momento inusitado, mas o que ele não imaginava, é que o que ele julgava apenas uma episódio curioso, na verdade escondia uma triste e emocionante história.

Enquanto tirava as fotos, Horgan foi surpreendido por um fazendeiro local, que lhe contou um pouco da história de Eddie. Ele explicou que o emu macho e sua companheira construíram um ninho no local e o visitavam anualmente. Infelizmente, a fêmea faleceu há alguns anos, mas o macho continuou a visitar o local anualmente. Emus machos incubam os ovos de suas parceiras até que eles eclodem depois de aproximadamente oito semanas.

A fidelidade de Eddie surpreendeu Horgan, que afirma que a história é um alento em meio ao caos trazido pela pandemia. Ele disse que é incrível que um animal possa sentir tanta falta do seu parceiro. A posição em que Eddie estava impossibilitou até mesmo que sua espécie fosse identificada. Horgan conta que nunca viu um animal da espécie naquela posição e ultrapassou uma cerca de arames para se aproximar.

O fazendeiro explicou que Eddie é muito dócil e que ele e seu pai costumavam alimentar a ave. O emu aparece no local há pelo menos 26 anos e já é considerada uma “atração” por quem passa pela estrada. A espécie costuma viver entre 10 e 20 anos. A longevidade de Eddie pode estar relacionada ao amor profundo e verdadeiro que nutre pela sua companheira e seu vínculo com o ninho.

Horgan postou a imagem em suas redes sociais e muitos internautas ficaram emocionados com a história por trás das imagens. Eddie está sendo considerado um símbolo de fidelidade. “Se alguma coisa pode sair desta foto, é o sentimento de nos preocuparmos um pouco mais com o mundo e as pessoas ao nosso redor e que essas belas criaturas são capazes de sentir a perda da mesma forma que nós”, concluiu o fotógrafo.


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