A Prefeitura de Cairu emitiu um comunicado em que determina a suspensão imediata da utilização de cavalos para passeios de charretes em Morro de São Paulo, na manhã dessa quarta-feira (3).
O posicionamento da gestão do município ocorreu, após a morte de um cavalo utilizado em transporte de tração animal na ilha, na última terça-feira (2), e devido às frequentes denúncias de maus-tratos contra animais.
“Em face dos últimos incidentes ocorridos no Morro de São Paulo no que diz respeito à tração animal, a Prefeitura de Cairu determinou a suspensão imediata deste serviço, para avaliação e busca de alternativas seguras”, informou o comunicado.
Populares tentaram socorrer o animal, mas não obtiveram sucesso, pois o cavalo, que estava sendo utilizado em um passeio, veio a óbito no local. O caso, que gerou revolta na população e em frequentadores da praia, também se estendeu pelas redes sociais e internautas cobraram um posicionamento da prefeitura.
De acordo com o comunicado, o prefeito irá se reunir com a associação de charreteiros para articular alternativas que auxiliem na sobrevivência dos trabalhadores impedidos de seguir com a prática.
Fonte: Voz da Bahia
Nota da Redação: a exploração de animais em charretes é uma prática ultrapassada e inaceitável que merece uma crítica contundente. Submeter animais a longas jornadas de trabalho, muitas vezes sob condições climáticas adversas, apenas para entretenimento humano, é uma forma de crueldade que não pode ser ignorada. Esses seres vivos não são veículos, mas seres sensíveis e merecem respeito.
A exploração em charretes impõe cargas físicas e emocionais excessivas aos animais, frequentemente levando a exaustão e lesões. Além disso, as condições inadequadas de trabalho e o ambiente muitas vezes barulhento podem gerar estresse constante, comprometendo severamente o bem-estar dos animais envolvidos.
É imperativo que a sociedade repense a prática arcaica das charretes, reconhecendo o impacto prejudicial que causa aos animais. A busca por formas mais éticas de entretenimento deve ser priorizada, abandonando práticas que perpetuam a exploração e promovendo um respeito genuíno pelos direitos animais.