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Após morte de capivara na Lagoa, no Rio de Janeiro, mais cercas de proteção serão instaladas para evitar novos casos de maus-tratos

Antes da morte de Margarida, capivara conhecida como Armando havia sido atacada com uma pedra há cinco meses. Placas e ações educativas também estão previstas para a maior segurança dos animais.

9 de março de 2023
2 min. de leitura
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Foto: Arquivo pessoal/ Mário Moscatelli

O biólogo Mário Moscatelli espera instalar em cerca de 20 dias as novas cercas que devem ajudar a proteger a fauna da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A medida foi um dos tópicos discutidos em uma reunião com autoridades da área ambiental do município. A cerca ficará no trecho entre os parques da Catacumba e Cantagalo. O material será cedido pela Secretaria Estadual de Ambiente e Sustentabilidade (Seas).

A segurança dos animais se tornou tema de debate após a morte de uma capivara no local na semana passada. A suspeita é que ela tenha sido atacada a pedradas. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) investiga o caso. O corpo da capivara, que era chamada de Margarida, foi retirado das águas pela Comlurb.

Já existem cercas na Lagoa, mas somente perto do Parque dos Patins.

Capivara já tinha sido atacada

Moscatelli conta que outra capivara, conhecida como Armando, já havia sido atacada com uma pedra, cerca de cinco meses antes da morte de Margarida. Ele chegou a ter um ferimento com sangue no focinho.

Os animais são identificados por nomes para facilitar o monitoramento.

As telas que serão instaladas têm como objetivo manter o espaço dos animais e neutralizar problemas causados pela ação e negligência humana. Um deles é a circulação de cães sem guias nas áreas de vegetação e até na água.

Foto: Mário Moscatelli/ Arquivo pessoal

Educação ambiental

O subsecretário de Biodiversidade do Rio, Hélio Vanderlei, em conjunto com o coordenador de fiscalização, coronel Padrone, sugeriram que educadores ambientais da Secretaria Municipal de Ambiente e Clima (SMAC) da cidade fossem mobilizados para conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora da Lagoa Rodrigo de Freitas e da necessidade de respeitar os animais que vivem no local.

As ações devem ser iniciadas em até 45 dias.

De acordo com eles, as medidas são importantes para proteger a vida selvagem e garantir a segurança dos animais, os filhotes e das pessoas que frequentam a área. Placas informativas também devem ser instaladas.

Fonte: G1

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