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DIREITO À VIDA

Após mobilização de ativistas, cão de Alain Delon não será sacrificado como queria o ator

20 de agosto de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Arquivo pessoal

Loubo, o cão pastor-belga-malinois do falecido ator Alain Delon, “não será sacrificado” para acompanhar o artista no túmulo, como ele desejava, anunciou nesta terça-feira (20) a Fundação Brigitte Bardot, que citou a família do ator.

“Não se preocupem com Loubo! Muitos de vocês nos enviaram mensagens sobre o futuro de Loubo, o cachorro de Alain Delon”, publicou na plataforma X a fundação presidida por Brigitte Bardot, a ex-atriz francesa que se tornou uma fervorosa defensora dos animais. “Tem seu lar e sua família, nos confirmaram os familiares de Alain Delon, que cuidarão de ele”.

Em entrevista de 2018, o ator Alain Delon – falecido neste domingo, aos 88 anos de idade – deixou expresso o seu último desejo: “Se eu morrer antes do meu cão, pedirei ao veterinário que partamos juntos. Prefiro isso a saber que ele poderá morrer na beira do meu túmulo com tanto sofrimento.”

Mas associações de defesa dos animais não concordam com a ideia de que seja realizada a morte induzida no pastor Malinois adotado pelo francês em 2014. “Loubo ainda goza de boa saúde”, informou a Fundação 30 Milhões de Amigos num comunicado de imprensa. A SPA France também falou no X: “A SPA se voluntaria para acolher seu cachorro e encontrar uma família para ele”. Na França, nenhuma lei rege a chamada morte induzida de “conveniência”, mas o veterinário tem a opção de praticá-la ou não.

Se o pedido de morte induzida de Loubo provocou desassossego entre associações de proteção dos animais, estas saudaram a memória de Alain Delon, personagem muito próximo dos seus animais. Segundo a 30 Milhões de Amigos, o ator tinha mais de 50 cães, 35 dos quais estão enterrados na propriedade da família em Douchy (Loiret). O ator também condenava veemente as touradas.

O funeral de Alain Delon será realizado no meio da semana em Douchy. Ele será enterrado perto de seus entes queridos e de seus animais de estimação.

Fonte: O Globo

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